As nossas crianças judias
BASEADO EM FATOS REAIS
1
Vou te contar uma história
Drama das crianças judias
Mil novecentos e trinta e nove
Segunda guerra se inicia
Um milhão e meio de crianças
Em meio ao fogo e tirania...
2
Nos tempos dos bárbaros
Os corações dos mais brutos
Uma chama de esperança
Nos pensamentos astutos
Sentindo tal compaixão
Pra não ver em um caixão
Pequena inocente criança...
3
Mães arriscam suas vidas
Para seus filhos proteger
Mas diante de tal cenário
Poucas coisas podem fazer
Foi um milhão de crianças
Coração de mãe foi só sofrer...
4
Crianças pequenas e fracas
Fostes tiradas de suas mães
Algumas lançadas aos cães
Pelas forças demoníacas
Na ganância, hipocondríacas
Governo e igreja, assassinos
Contam e cantam seus hinos
Demonstrando a sua ira
E batizando-os na mentira
Hoje os nossos pequeninos...
5
Tamanha foi à perseguição
As crianças e pais israelitas
Desprovidas de seus direitos
Pelos infames trogloditas
Segredados pelos vizinhos
Colaboradores dos nazistas...
6
Marcados pela violência
Tristeza, ingratidão e dor
Saudades de seus parentes
Seu mundo hoje sem cor
Um futuro sem seus pais
Restando apenas seus ais
Em sua lembrança o horror...
7
As mães eram violentadas
Em frente de seus filhos
Cruéis eram os perseguidores
Muitos foram os empecilhos
Violência de todas as formas
Transformando-os em andarilhos...
8
Nos campos de concentração
Pais eram condenados a morte
Filhos lançados a própria sorte
Em um mundo de perdição
Governos e igrejas em ação
Não tinha onde se esconder
Sentença certa era só morrer
Tão criança e sem esperança
Diante daquela insegurança
O sobrevivente era só sofrer...
9
Alguém pode até perguntar
O porquê de tanta matança
A resposta para tanta dor
Acredite está na ganância
Neste contexto não importa
Nem mesmo uma criança...
10
De Portugal saiam navios
De crianças órfãs condenadas
Com destinos já traçados
Pois no mar eram afogadas
Até mesmo em ilhas desertas
Dois a dez anos eram libertas
Tendo suas vidas roubadas...
11
O sistema é cruel e perigoso
Manipulavam até a Bíblia
Enganar de forma ardilosa
Você e todos de sua família
Depois roubavam os seus bens
Enquanto o pastor fazia homilia...
12
A natureza deste sistema
Sempre amante da corrupção
Usam a política e a religião
Para impor tanta grandeza
Segue padres e sua realeza
Enquanto chora o inocente
Sem ter quem o apascente
No mundo sofre um bocado
Sem seus pais para o cuidado
Segue só o coração que sente...
13
Hoje em meio às florestas
Junto aos cânticos dos pássaros
Corre ao ar livre os curumins
E bebem água nos riachos
As plantas foram os remédios
Para as feridas e desamparos...
14
Abandonadas a própria sorte
Tão crianças, tão inocentes
Por tantas ilhas abandonadas
Jogadas em outros continentes
Praticaram muitas atrocidades
Para satisfazerem as vaidades
De religiosos e reis indecentes...
15
Tudo na vida tem um preço
A conta um dia vai chegar
O que se planta vais colher
Cada centavo tem que pagar
Não pense que a sua riqueza
Do justo Juiz pode te livrar...
CONTINUA
Mergulhada em gemidos
A terra se afoga de tristeza
1 Se virdes um rei que se levanta ao Norte, sabei que é o
rei dos assírios, portanto, o rei da prevaricação. Ele espalhará numerosos
conflitos de guerra sobre o Egito. A terra será de golpe mergulhada em gemidos,
e raptados serão os vossos filhos. E muitos, naqueles dias, desejarão a morte.
Mas a morte fugirá deles.
Capítulo 28 Assassinato das crianças 1 E que estes suguem todo o sangue dos seus peitos; depois disso, serão elas entregues às chamas da fornalha. E qualquer que seja a calamidade das cidades, ele ainda ordenará que sejam capturadas todas as crianças com menos de doze anos e sejam lançadas às chamas. 2 Então a parteira da região lamentar-se-á junto aos recém-nascidos, erguerá os seus olhos ao céu e dirá: "Por que motivo estou eu aqui, ajudando crianças a virem ao mundo?" As estéreis e as virgens, porém, se 5 alegrarão, e dirão: "Agora cabe a nós alegrar-nos, porque não temos filhos. Pois nossos filhos estão no céu."
Poeta Francis Perot (Francisco Pereira)