quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

As nossas crianças judias BASEADO EM FATOS REAIS

As nossas crianças judias

BASEADO EM FATOS REAIS

 

 

1

Vou te contar uma história

Drama das crianças judias

Mil novecentos e trinta e nove

Segunda guerra se inicia

Um milhão e meio de crianças

Em meio ao fogo e tirania...

2

Nos tempos dos bárbaros

Os corações dos mais brutos

Uma chama de esperança

Nos pensamentos astutos

Sentindo tal compaixão

Pra não ver em um caixão

Pequena inocente criança...

3

Mães arriscam suas vidas

Para seus filhos proteger

Mas diante de tal cenário

Poucas coisas podem fazer

Foi um milhão de crianças

Coração de mãe foi só sofrer...

4

Crianças pequenas e fracas

Fostes tiradas de suas mães

Algumas lançadas aos cães

Pelas forças demoníacas

Na ganância, hipocondríacas

Governo e igreja, assassinos

Contam e cantam seus hinos

Demonstrando a sua ira

E batizando-os na mentira

Hoje os nossos pequeninos...

5

Tamanha foi à perseguição

As crianças e pais israelitas

Desprovidas de seus direitos

Pelos infames trogloditas

Segredados pelos vizinhos

Colaboradores dos nazistas...

6

Marcados pela violência

Tristeza, ingratidão e dor

Saudades de seus parentes

Seu mundo hoje sem cor

Um futuro sem seus pais

Restando apenas seus ais

Em sua lembrança o horror...

7

As mães eram violentadas

Em frente de seus filhos

Cruéis eram os perseguidores

Muitos foram os empecilhos

Violência de todas as formas

Transformando-os em andarilhos...

8

Nos campos de concentração

Pais eram condenados a morte

Filhos lançados a própria sorte

Em um mundo de perdição

Governos e igrejas em ação

Não tinha onde se esconder

Sentença certa era só morrer

Tão criança e sem esperança

Diante daquela insegurança

O sobrevivente era só sofrer...

9

Alguém pode até perguntar

O porquê de tanta matança

A resposta para tanta dor

Acredite está na ganância

Neste contexto não importa

Nem mesmo uma criança...

10

De Portugal saiam navios

De crianças órfãs condenadas

Com destinos já traçados

Pois no mar eram afogadas

Até mesmo em ilhas desertas

Dois a dez anos eram libertas

Tendo suas vidas roubadas...

11

O sistema é cruel e perigoso

Manipulavam até a Bíblia

Enganar de forma ardilosa

Você e todos de sua família

Depois roubavam os seus bens

Enquanto o pastor fazia homilia...

12

A natureza deste sistema

Sempre amante da corrupção

Usam a política e a religião

Para impor tanta grandeza

Segue padres e sua realeza

Enquanto chora o inocente

Sem ter quem o apascente

No mundo sofre um bocado

Sem seus pais para o cuidado

Segue só o coração que sente...

13

Hoje em meio às florestas

Junto aos cânticos dos pássaros

Corre ao ar livre os curumins

E bebem água nos riachos

As plantas foram os remédios

Para as feridas e desamparos...

14

Abandonadas a própria sorte

Tão crianças, tão inocentes

Por tantas ilhas abandonadas

Jogadas em outros continentes

Praticaram muitas atrocidades

Para satisfazerem as vaidades

De religiosos e reis indecentes...

15

Tudo na vida tem um preço

A conta um dia vai chegar

O que se planta vais colher

Cada centavo tem que pagar

Não pense que a sua riqueza

Do justo Juiz pode te livrar...

CONTINUA

 

Mergulhada em gemidos

A terra se afoga de tristeza

 

1 Se virdes um rei que se levanta ao Norte, sabei que é o rei dos assírios, portanto, o rei da prevaricação. Ele espalhará numerosos conflitos de guerra sobre o Egito. A terra será de golpe mergulhada em gemidos, e raptados serão os vossos filhos. E muitos, naqueles dias, desejarão a morte. Mas a morte fugirá deles.

Capítulo 28 Assassinato das crianças 1 E que estes suguem todo o sangue dos seus peitos; depois disso, serão elas entregues às chamas da fornalha. E qualquer que seja a calamidade das cidades, ele ainda ordenará que sejam capturadas todas as crianças com menos de doze anos e sejam lançadas às chamas. 2 Então a parteira da região lamentar-se-á junto aos recém-nascidos, erguerá os seus olhos ao céu e dirá: "Por que motivo estou eu aqui, ajudando crianças a virem ao mundo?" As estéreis e as virgens, porém, se 5 alegrarão, e dirão: "Agora cabe a nós alegrar-nos, porque não temos filhos. Pois nossos filhos estão no céu."

 

Poeta Francis Perot (Francisco Pereira)


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